Funcionários do BB querem emplacar isenção do PLR no projeto do IR

Projeto do IR é relatado pelo ex-presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL). Votação está prevista para esta quarta-feira (1º) no plenário da Câmara (Por Adriana Fernandes)

Funcionários do Banco do Brasil se movimentam para que a Câmara aprove a isenção do Imposto de Renda sobre PLR (Participação nos Lucros ou Resultados), pago pelas empresas aos seus empregados.

A Anabb (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil) busca apoio para que uma emenda de plenário seja incluída, no projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, a desoneração do PLR.

O projeto do IR é relatado pelo ex-presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL). A votação está prevista para esta quarta-feira (1º) no plenário da Câmara. A emenda foi apresentada pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) e por outros cinco parlamentares.

Segundo a Anabb, dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontam que no primeiro semestre de 2025 cerca de 15 milhões de trabalhadores receberam PLR.

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentado em cadeira de madeira escura com detalhes esculpidos, vestindo terno preto, camisa branca e gravata vinho, em ambiente interno com painel de madeira ao fundo.

"O governo quer fazer uma discussão sobre a tributação dos dividendos, a gente não se opõe. Mas queremos uma paridade com os investidores que recebem dividendos isentos do IR", diz à Folha presidente da Anabb, Valmir Camilo.

"Hoje, a cobrança do IR é a tabela 27,5%", diz.

O dirigente sindical ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já gravou um vídeo defendendo a isenção. "Essa questão do PLR está na minha cabeça há muito tempo", disse Lula visita à fábrica da Renault. No evento, Lula citou que os acionistas da Petrobras recebem bilhões de dividendos e não pagam Imposto de Renda sobre esses rendimentos.

O presidente da Anabb lembra que em 2019 o Senado já aprovou projeto prevendo a isenção, o que na sua avaliação é um sinal de apoio. A estratégia para aprovar a fazer um corpo a corpo para aprovar e emenda. (Fonte: Folha de SP)

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