Nossa História

Diretoria Administrativa

NOSSA HISTÓRIA DE LUTA E CONQUISTAS 

20/03/1986 - Fundação da Associação Profissional dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Goioerê, eleito como presidente o Bancários do Itaú Ivan Cavalcante dos Santos;

04/04/1986 – Registro da Associação Profissional dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Goioerê, na Delegacia Regional do Trabalho no Estado do Paraná - Delegado Regional - João Conceição e Silva;

20/05/1986 – Começa o processo de filiação dos bancários na Associação, sendo o Bancário Adão Nogueira Tolentino (BB) o primeiro sócio da entidade;

13/02/1987 – Transformação da Associação em Sindicato, sendo que o bancário Milton Ferreira Lima, foi eleito presidente provisório para encaminhamento e formalização do processo;

19/06/1987 – Carta de reconhecimento e homologação do Estatuto do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Goioerê, pelo Ministro do Trabalho Almir Pazzianotto Pinto;

23/09/1987 – Eleita a primeira diretoria do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancário de Goioerê, tendo como presidente o Bancário Ambrósio Almeida Alves (Bamerindus);

16/10/1987 – Posse da Primeira Diretoria do Sindicato;
 

Nossa origem

O sindicalismo surgiu no Brasil no final do século 19, época em que passávamos da escravidão para o trabalho assalariado.

Os donos das fábricas eram acostumados a lidar com escravos, tanto do meio rural quanto urbano. As jornadas eram de 12 a 15 horas, em ambientes insalubres e claustrofóbicos, o que levavam os operários à exaustão, muitos morrendo literalmente de tanto trabalhar.

Milhares sofriam mutilações ao operar maquinários, outros contraiam doenças comuns à época como tuberculose e o trabalhador quanto ficava doente ou incapacitado não tinha nenhum amparo (mulheres e crianças, também trabalhavam nessas condições).


Como surgem os sindicatos?

Os sindicatos nascem, portanto, na necessidade de se fazer o enfrentamento por melhores condições de trabalho, de segurança e de salários.

É lógico que esta ideia foi recebida a bala em alguns locais, com prisões em outros. Mas o sacrifício de muitos, a persistência, aos poucos foi “esticando a corda”, ou seja, aos poucos foram sendo arrancados alguns direitos.

Nada de maneira rápida, mas muito lentamente, com muito sacrifício, muito sangue.

Inclusive os bancários foram vanguardas nessa luta. Antes, o trabalhador bancário cumpria jornada superior a 10 horas. A jornada de seis horas foi garantida, inclusive para se reduzir as mortes causadas aos bancários que mantinham contato com dinheiro nos subsolos dos bancos.

Ao longo desse período, o movimento sindical não teve folga, cada conquista, cada greve, cada mobilização tinham suas consequências: Prisões, perseguições, mortes e um pequeno avanço.

Nossa luta sindical hoje

Percepção da sociedade e muitas vezes dos próprios bancários, de que instituições financeiras “oferecem bons benefícios” é equivocada, todos os direitos da categoria, são conquistas da luta organizada.

Se hoje cada bancário tem direito ao trabalho de seis horas diárias de segunda a sexta, tíquete, PLR, 13ª Cesta Alimentação, licença-maternidade e paternidade ampliadas, auxílio creche, abono-assiduidade tem um salário diferenciado em relação a maioria absoluta da população, inúmeros auxílios, tudo isso é resultado de uma luta permanente.

O patrão, por sua vez, nada dá de graça, pelo contrário, tenta sempre retirar.

E é exatamente o que estão fazendo agora, lutando com seus poderosos lobbys no congresso e no Governo para reduzirem direitos.

O que mais nos causa espanto é que muitos trabalhadores, mesmo sendo “tosquiados” pelos patrões e os donos do poder (banqueiros, Governo, Congresso etc), batem palmas quando os patrões passam a atacar os sindicatos.

Se esquecem que os sindicatos são os legítimos representantes da categoria na defesa contra abusos, despotismo patronal e aos lobbys que visam retirar direitos.

Por isso é importante fortalecer o Sindicato. Esse é um momento de Luta e Resistência e você faz parte deste embate.

AFINAL, O SINDICATO SOMOS TODOS NÓS.