Burnout vira doença do trabalho em 2022: entenda as mudanças

29/12/2021
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Com a nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a CID 11, a Síndrome de Burnout será considerada doença do trabalho em 2022. (Por Matheus Vinicius Ribeiro)

Tudo na vida deve ser feito com moderação, qualquer coisa em excesso pode ser prejudicial, a Síndrome de Burnout é causada por exaustão ligada ao trabalho e até pouco tempo não era considerada doença do trabalho, mas isso mudou.

Com a CID 11, a nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) a Síndrome de Burnout se torna uma doença do trabalho, agora as empresas devem ficar atentas a essa mudança.

Acompanhe os próximos tópicos e entenda melhor sobre quais serão as mudanças feitas pela nova classificação da OMS que começou a considerar a Burnout uma doença do trabalho e terá validade a partir de 2022.

O que é a síndrome de Burnout?
A síndrome de Burnout é uma doença onde o funcionário tem sensação de esgotamento, o rendimento do profissional cai e ele acaba se prejudicando na sua vida pessoal e profissional.
A Burnout foi definida pela Organização Mundial da Saúde em 2019 como um “fenômeno ligado ao trabalho”.

A OMS também definiu os sintomas dessa síndrome:
  • Sensação de esgotamento;
  • Cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho;
  • Eficácia profissional reduzida.
A tradução de “burnout” do inglês significa esgotamento, também denominada exaustão profissional, esse problema de saúde tem aparecido nas mais diversas profissões.

 A causa dessa doença é o excesso de trabalho, antes a Burnout não era reconhecida pela OMS como doença, mas isso mudou.

Agora a Burnout será considerada uma doença do trabalho a partir do dia 1º de janeiro de 2022, algo que pode preocupar muitas empresas.

O que mudou?
A nova classificação da OMS no caso da Burnout terá impacto nos processos trabalhistas, relacionados ao esgotamento profissional, se algum trabalhador processar a sua empresa por conta dos sintomas que citamos acima, a empresa poderá ser penalizada.

Se um funcionário processar a empresa ela poderá ter que pagar uma indenização, além de receber outras punições.

A justiça utilizará um laudo médico comprovando o Burnout, o histórico do profissional e irá realizar uma avaliação do local de trabalho, além de recolher depoimentos.

O que as empresas devem fazer?
O esgotamento profissional sempre foi uma preocupação para as empresas, a queda de rendimento dos seus funcionários afeta diretamente as organizações, com as mudanças a Burnout poderá afetar as empresas por conta dos processos.

Agora mais do que nunca as empresas devem investir em cuidados para saúde mental dos seus funcionários para evitar o esgotamento dos trabalhadores, afinal, além de perder um funcionário por conta desta doença, a empresa também poderá ser processada.

É dever das empresas se atentarem à saúde mental dos seus colaboradores para evitarem prejuízos para os seus funcionários e para a própria empresa. (Fonte: Jornal Contábil)

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