Resultado da reunião da Contec com Banco do Brasil

15/01/2021
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Ontem (14), a Contec (Confederação Nacional dos Bancários) reuniu-se com a representação do Banco do Brasil, para negociar uma forma de minimizar os efeitos danosos, ao funcionalismo e à população brasileira, de um modo geral, com relação ao Plano de Reestruturação que prevê fechamento de unidades e Planos de Desligamentos de Funcionários, além da “desgratificação” dos Caixas Executivos Efetivos.

Nessa reunião, realizada por videoconferência, o Paraná esteve representado pelo presidente da Federação (Feeb/PR), Gladir Basso, e pelo diretor João Haroldo, juntamente com os dirigentes sindicais Carlos Kravicz (Seeb Ponta Grossa), Antônio Maciel (Seeb Cascavel), Odilon Calos de Oliveira (Seeb Maringa) e José Antônio de Lima (Seeb Goioerê).

A comissão Contec deixou claro aos representantes do Banco, que não aceita e por esta razão, não medirá esforços para coibir a retirada da gratificação de caixa, do pessoal que exerce a atividade de forma efetiva, um vez que esses colegas, já pautaram sua vida financeira com base na atual remuneração e não podem de uma hora para outra, se verem em dificuldades financeiras, só porque o Banco quer reduzir despesas, mesmo que para isso, tenha que desrespeitar o direito de não redução salarial, previsto em nossa Constituição cidadã.

Outra questão discutida foi a que trata das remoções compulsórias, quando se solicitou ao Banco que evite as transferências para agências que não estejam localizadas em cidades limítrofes e que distem mais que 50 km, da cidade de origem. Com relação a este ponto, a representação do BB informou que em sua avaliação, não haverá remoções, haja vista os claros que existirão em função da reorganização nas agências.

Quando denunciamos que havia gerentes implantando o terror entre o funcionalismo, os obrigando a escolherem agências para serem transferidos, nos foi solicitado que identificássemos os casos, que medidas seriam tomadas.

Já com relação ao fechamento e transformação de agências em postos de serviço, deixamos claro ao Banco, que não concordamos com a prática e até colocamos o movimento sindical, à disposição do Banco, para juntos encontrarmos uma saída para o caso.

HORAS NEGATIVAS
Outro ponto colocado em discussão, se relaciona às horas negativas do pessoal do grupo de risco, que segundo o ACT Covid, a compensação em 18 meses, se referia às horas negativas acumuladas até 31/12/2020 e que daí para frente, tal compensação, obedeceria as regras do ACT- 2020/2022, que prevê um prazo de seis meses, para liquidação da pendência.

Tratou-se também do perdão das horas negativas, daqueles colegas que aderirem a qualquer um dos planos de desligamentos, tendo o Banco informado que em breve, trará uma resposta para os dois casos.

PLANO DE SAÚDE
Já com relação ao Plano de Saúde, dos colegas oriundos de bancos incorporados, o Banco informou que por ser questão que se encontra na esfera judicial, não haveria espaço para tratar do assunto nesta mesa.

PRESSÃO
Deixamos claro ao Banco nossa insatisfação, em razão de os planos de desligamentos, serem destinados a determinados colegas, quando deveriam permitir que todo aquele que quisesse sair do banco, pudesse aderir ao plano de desligamento, de uma forma mais democrática.

Também denunciamos administradores que têm pressionado colegas a aderirem aos planos de desligamentos, inclusive com ameaças veladas.

Por fim, dissemos ao Banco, que não vemos com bons olhos a mudança de nomenclatura dos escriturários, pois toda inocente mudança de nomenclatura de cargos no Banco, serviu para que mais tarde, o Banco se utilizasse dessa mudança, para obter resultados positivos para si, em total prejuízo ao funcionário.

Ao final, representação do Banco agradeceu a participação de cada um e se comprometeu a levar e defender nossas reivindicações, com a promessa de uma resposta, o mais breve possível.

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