A alta inflação não é um cenário exclusivo do Brasil. Países ricos também enfrentam esse problema que deve perdurar. Saiba mais. (Por Rafaela Medolago)A inflação crescente tem assustado os consumidores brasileiros em diversos setores. No supermercado, nos postos de combustíveis, no açougue. No acumulado de 12 meses, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação no país, ultrapassa os 10%. Esse cenário não se restringe ao Brasil.
Países como Estados Unidos, Alemanha e França também encaram os mesmos problemas nesse sentido em meio a alta dos juros. Economistas afirmam que nos próximos anos é provável uma diminuição da taxa, porém, o índice deve se estabilizar em altos patamares.
Pandemia desestabilizou a economia mundialA alta inflação global pode ser explicada pela pandemia de Covid-19 que desestabilizou até mesmo os países mais ricos. O transporte de mercadoria e o fornecimento de insumos foram altamente prejudicados pela crise sanitária.
Além disso, com a Guerra na Ucrânia, o cenário apresentou piora com a alta demanda por alimentos e a crise dos combustíveis.
Uma das formas encontradas para amenizar os impactos na população, foi a criação de programas de distribuição de renda. No Brasil, por exemplo, foi pago o Auxílio Emergencial às famílias de baixa renda.
Alta inflação é novidade para alguns paísesA inflação alta não é novidade para o Brasil. Desde a criação do Plano Real, em quatro momentos históricos o país enfrentou uma taxa acima dos 10%. Durante o governo Sarney, a inflação chegou a 1.972%. Isso não aconteceu em outros países.
Alemanha, Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido não têm o mesmo histórico durante o mesmo período. A taxa inflacionária de dois dígitos só apareceu recentemente nesses lugares.
Maiores inflações do mundoEm um ranking realizado pela Austin Rating, agência brasileira, o Brasil aparece em 4ª posição dentre as maiores inflações do mundo. Veja a lista completa.
Turquia: 73,5%;
Argentina: 58%;
Rússia: 17,1%;
Brasil: 11,7%;
Reino Unido: 9%;
Holanda: 8,8%;
Espanha: 8,7%;
Estados Unidos: 8,6%;
Alemanha: 7,9%;
Índia: 7,8%.Na 23ª posição, último lugar do ranking, está a China com inflação de 2,1%. Os dados são referentes ao acumulado até maio de 2022. (Fonte: Seu Crédito Digital)
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