Wiz quer dobrar tamanho em correspondentes do Banco do Brasil neste ano

05/06/2023
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Antiga corretora de seguros da Caixa comprou maior gestora de correspondentes do BB. Banco do Brasil quer avançar no crédito consignado do INSS e em empréstimos a servidores públicos municipais (Por Matheus Piovesana) - foto Paulinho Costa feebpr - 

A Wiz planeja quase dobrar a rede de correspondentes bancários da Promotiva, maior gestora de correspondentes do Banco do Brasil, até o fim do ano. Hoje, são cerca de 450, número que deve chegar a 800, com prioridade em regiões nas quais a presença é mais fraca, como o Sul. Essa expansão está ligada ao apetite do banco no crédito a determinados públicos. Antiga corretora de seguros da Caixa, a Wiz hoje presta o mesmo serviço a outros bancos, como o BRB, o BMG e o Inter, e distribui crédito e consórcios vendidos por instituições como Santander e BB - por meio de correspondentes.

O BB quer avançar forte no consignado do INSS, como disse a presidente do banco público, Tarciana Medeiros, ao Estadão/Broadcast em maio. Também quer crescer no crédito a servidores públicos municipais que estão nas inúmeras folhas de pagamento atendidas pela instituição, Brasil afora.

O diretor executivo da Promotiva, Rodrigo Salim, afirma que a partir da orientação do BB, a ideia é adicionar mais 1 mil cidades à lista atendida pela empresa, hoje na casa das 3 mil. Remunerados por transação, os correspondentes representam custos menores para os bancos.

Promotiva impulsionou negócios da Wiz
A Promotiva foi vendida pelo BV para a Wiz no ano passado, por até R$ 85 milhões. Com o negócio, o volume de crédito e consórcios distribuído pela Wiz saltou de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,3 bilhões entre o primeiro trimestre de 2022 e o mesmo período deste ano. A receita no segmento ficou em R$ 29 milhões.

Sem a Promotiva, o volume distribuído teria tido queda de 30%. A diretora da Wiz Parceiros, Maíra Fonseca, afirma que mudanças nos consórcios de uma das instituições com a qual a empresa tem acordo levaram à baixa, e que agora, a busca é por novos contratos para recuperar o volume. (Fonte: Estadão)

Notícias Feeb/PR

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